Bolsonaro comenta chegada de óleo à praia no norte do Rio de Janeiro
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, neste sábado (23), que o governo federal ainda "não sabe quanto óleo ainda tem no mar", ao comentar a notícia de que fragmentos do material foram encontrados em São João da Barra, no Norte do Estado do Rio de Janeiro.
"Nos gostaríamos muito que fosse identificado quem cometeu, no meu entender, esse ato criminoso. Nós não sabemos quanto de óleo ainda tem no mar", afirmou o presidente em entrevista após participação em evento militar na Zona Oeste do Rio.
Bolsonaro comenta chegada de óleo ao RJ — Foto: Reprodução/GloboNews
A Marinha e outros órgãos federais que acompanham o desastre ambiental identificaram 300 gramas de fragmentos de óleo na Praia de Grussaí, em São João da Barra. A força-tarefa informou que o material foi detectado na sexta-feira (22) e é compatível com o que já foi encontrado na costa do Nordeste e do Espírito Santo.
"Na pior hipótese, um petroleiro, caso tenha jogado no mar toda a sua carga, menos de 10% chegou na nossa costa ainda. Então, nos preparemos para o pior. Pedimos a Deus que isso não aconteça", acrescentou Bolsonaro.
Um grupo de militares da Marinha e servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foram para Grussaí. Havia a previsão de ocorrer uma reunião da força-tarefa ainda neste sábado.
Bolsonaro concedeu entrevista neste sábado após participar da comemoração do 74º aniversário de criação da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército Brasileiro, na Vila Militar, em Deodoro.
Bolsonaro participa de evento militar na Zona Oeste do Rio — Foto: Reprodução/GloboNews
Escolha do número 38
Bolsonaro também comentou a escolha do número 38 para o Aliança pelo Brasil, nova sigla lançada por ele em Brasília na quinta-feira (21).
Na quinta-feira, em uma transmissão ao vivo em uma rede social, Bolsonaro afirmou que o Aliança o 38 foi escolhido por ser "um número fácil de gravar" e por haver "poucas opções".
O 38 é o calibre de um dos modelos de revólver mais comuns. Entre os princípios que a nova legenda diz ter está o "direito à legítima defesa, inclusive por meio do acesso às armas".
No ato de lançamento do Aliança na última quinta-feira, em Brasília, apoiadores trouxeram uma placa com a sigla e o nome do partido compostos por cartuchos de munição.
Cartuchos de munição foram usados para compor placa com nome do novo partido de Bolsonaro — Foto: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo
Neste sábado, o presidente repetiu explicação dada pelo filho e senador, Flávio Bolsonaro (sem partido), afirmando que o número não se refere ao calibre nominal de armas de fogo.
"Trigésimo oitavo presidente da República. Se alguém quiser associar as armas, tem que pegar o doze do PDT, 45 e outros números que tem por ai", disse Bolsonaro.
Para ser oficializada, a nova legenda ainda depende da coleta de assinaturas e de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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